Os sindicatos que compõem a Intersul repudiam de forma veemente a atitude da direção da CGT Eletrosul, que no dia 26/04/2024 impediu que um dirigente sindical, neste caso o próprio coordenador do Sinergia, de adentrar às dependências da Sede da Empresa em Florianópolis, apesar da comunicação prévia da visita, oficializada pelo sindicato em correspondência e a empresa ter confirmado também por correspondência que o acesso do dirigente estava liberado pois está em conformidade com o que prevê o Acordo Coletivo de Trabalho.
Sem maiores explicações, o dirigente sindical foi literalmente “barrado na portaria” e informado que por orientação gerencial nenhum dirigente sindical estava autorizado a acessar as dependências da empresa neste dia. No entendimento da Intersul esta atitude além de descumprir o Acordo Coletivo se configura em prática antissindical, que atenta contra as boas relações entre a gestão da empresa e a representação dos seus trabalhadores.
Causa absoluta estranheza que a gestão da empresa adote este comportamento exatamente neste momento, em que estão em andamento as negociações do novo Acordo Coletivo no cenário nacional, e aqui no cenário local, os trabalhadores e trabalhadoras se encontrem especialmente consternados pelo falecimento de um colega de trabalho recentemente.
O ambiente da empresa sabidamente está tenso por inúmeras razões, fato que inclusive suscitou a realização de uma atividade no auditório da empresa destinada a debater exatamente a saúde mental no ambiente de trabalho. Impedir que um trabalhador dirigente sindical entre na empresa neste contexto não tem justificativa.
É necessário e urgente que a CGT Eletrosul se abstenha de práticas como essa e esclareça o ocorrido, razão pela qual os sindicatos da Intersul enviaram correspondência no dia de hoje questionando o acontecido no dia 26.
Aguardamos a resposta da empresa para tomar outras medidas eventualmente necessárias.